Gastos de planos com hospitais sobem
O índice representa o custo dos planos com serviços médicos e é usado pela ANS no reajuste de convênios
Os custos dos planos de saúde individuais e familiares com exames, consultas e internações hospitalares subiram entre 18% e 20% no ano passado, segundo o IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).
Chamada de custo médico-hospitalar, essa variação é uma das referências usadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para definir o reajuste anual dos convênios médicos, juntamente com com as variações de custos dos planos coletivos empresariais.
A decisão sobre o reajuste deve ser anunciada pela agência nos próximos dias.
Isso não significa, porém, que o teto da ANS para convênios médicos individuais e familiares chegará aos 20%. No ano passado, por exemplo, o IESS calculou que os custos com hospitais haviam subido 19,3%, mas a agência reguladora limitou o aumento dos planos a 13,57%.
Por outro lado, a notícia para os usuários não é boa,
gjá que o índice deste ano possivelmente será superior à inflação pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que até o mês de abril ficou em 4,08%.
Para calcular os gastos das operadoras com hospitais, o IESS avalia um amostra de mais de 1,5 milhão de beneficiários de planos individuais e considera a frequência de utilização deles e o preço dos procedimentos.
Segundo o instituto, desde 2013, a variação anual fica acima de 15% e não há sinal que aponte para a queda desses percentuais.
Teto da ANS
O índice máximo que poderá ser usado pelas operadoras para reajustar os valores dos convênios deve sair ainda neste mês, segundo a ANS. Ele deve valer de maio deste ano até abril de 2018 e será aplicado no mês de aniversário do contrato.
O teto da ANS é válido para planos de saúde individuais e familiares contratados a partir de janeiro de 1999.
O reajuste dos planos de saúde empresariais e os coletivos por adesão é definido por meio de acordo entre a operadora e a empresa contratante. Variação do custo médico-hospitalar Teto de reajuste da ANS