Derrota no Barradão fez toda diferença em 2016...
Vou, vou pra Bahia, acende a chama no terreiro de Iaiá, é a força da magia, que me arrepia e se espalha pelo ar... Alô, povão, agora é fé! Ex-quarta força do futebol paulista, o Corinthians, que cresceu na bolsa de apostas após o inconteste título estadual, tomou uma ducha de água fria no decepcionante empate por 1 a 1 contra a Chapecoense, na estreia, na ZL (e os catarinenses foram muito melhores). Mas hoje tem, contra o Vitória, em Salvador, a chance da reabilitação e a oportunidade de não deixar que a confiança conquistada a duras penas no estadual, graças à invencibilidade nos clássicos e ao título, seja jogada fora logo no início do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz.
O treinador Fábio Carille, que não é de se fazer de coitadinho, disse que o Corinthians irá longe na competição. O técnico não pontuou o que é ir longe, mas, levando-se em conta a quantidade e qualidade do elenco, parece, por ora, fora da realidade pensar em heptacampeonato brasileiro. A chance de título no segundo semestre, parece claro, está no mata-mata da Sul-Americana, mas o Coringão pode ter como objetivo se qualificar à Libertadores-2018 via Brasileirão e —por que não?— lutar por uma vaga direta, sem a necessidade da pré-Libertadores.
E, para quem pensa grande, como parece realmente ser o caso do Corinthians, não dá, mesmo atuando fora de casa, para considerar normal perder para o Vitória, adversário que tem como objetivo se manter na elite. No ano passado, registre-se, o Corinthians perdeu no Barradão... Com o resultado, o rubro-negro baiano se manteve na Série A, e os três pontos fizeram falta para o Timão se qualificar à varzeana Libertadores.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!