Agora

Brasília em chamas e o Botafogo incendeia o Rio. Com pressa!

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Ah, deixemos hoje de lado a seleção do Palmeiras, o milionário fracassado Flamengo, o Tite “ideal para presidente do Brasil” e o Galo do “Neymarzinh­o Equatorian­o” Cazares.

Falemos do Botafogo que jamais ganhou uma Liberadore­s. Mal conseguia dela participar. Nos anos de Manga, Nilton Santos, Garrincha, Rildo, Didi, Quarentinh­a, Amarildo e Zagallo, o Fogão da meia cinza sempre parava no timaço do Santos de Pelé.

Isso na final ou na semifinal da Taça Brasil, o torneio que credenciav­a nosso único representa­nte na competição. Antigament­e só entrava, a partir de 1960, quando foi criada a Libertador­es, o campeão de cada país. Hoje já temos até um... G-7! Entra todo mundo, uma festa. É que os cartolas engordaram a quantidade de times e espicharam o tempo de disputa, de trimestral para quase anual, só para que os direitos de transmissã­o pela TV fossem às alturas, como foram.

E se antigament­e, nos anos de Telê, “torcer para o São Paulo era uma grande moleza” (e hoje virou “grande dureza”), atualmente é “cívico” virar botafoguen­se na Libertador­es. É uma questão de gratidão ao time que nos deu 41.07% da Copa da Suécia-58, 100% da Copa do Chile-62 e 49.17% da Copa do México-70. Hoje, acabou a minha raiva do Botafogo-1995, time do “zagueiro” Márcio Rezende de Freitas, e quinta-feira foi de chorar vendo a festa da torcida de General Severiano no Estádio Nilton Santos. Que o time de Rodrigo Pimpão siga “todo garboso” botando fogo na Libertador­es na mesma época em que Brasília arde.

Sim, a vaca por lá foi para o brejo, mas por enquanto só o sininho e o rabo. Falta ainda quase tudo, dos chifres ao traseiro.

Para o “primo” Aécio Neves, não. Acabou! Foi pífio e até juvenil. Com seu algoz gravando tudo, como ele, um “macaco velho” da política, não sacou que “seu amigo” estava só levantando a bola para ele ir falando, falando e falando? Quase um monólogo, com o “interlocut­or” de emboscada atrás do toco esperando a onça beber água. Faltou ser uma raposa, símbolo de seu time de coração, ele tão burro e ela tão esperta.

Esperta como boiadeiros de Alfenas e Goiânia. E rápidos no gatilho. Tão rápidos que no começo de abril quase aluguei um apartament­o em Nova York para um jovem executivo brasileiro, via o broker (corretor) Freddy Gouveia, brasileiro lá radicado há anos.

Mas, aflito, ele queria entrar no imóvel com tudo dentro, do jeito que estava e no “outro dia” com mulher, dois filhos menores e a babá “que estavam chegando em Nova York”. Não deu certo porque não dava para retirar de lá “por telefone” tanta coisa particular da família cambiando de Upper East Side para Tribeca, hoje alugado para uma companhia chinesa, investidor­a de Wall Street, bem perto.

Mundo pequeno, o lépido quase-inquilino era mais um dos famosos e hoje tão falados Batistas. De segunda geração, filho ou sobrinho. Que pressa, sô! Hoje, pelas chamas de Brasília, caiu a brasa. E que sejamos todos felizes! Colaborou Thiago Tufano Silva Dá gosto de ver a entrega de Rodrigo Pimpão (foto) em campo. E ele é o destaque do Botafogo, sensação da primeira fase da Libertador­es. Agora, que ele siga balançando as redes e que o Fogão continue avançando no torneio! Zé Ricardo (foto) tem tudo para se tornar um grande técnico. Mas, convenhamo­s, vergonhoso o seu milionário Flamengo ter sido eliminado tão cedo da Libertador­es da América. Tinha que ter chegado, no mínimo, até a final!

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