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Ecopontos são organizado­s e têm regras bem definidas

Agentes fiscalizam se normas para descarte são cumpridas. Na zona leste, unidade enfrenta alagamento

- (Lucilene Oliveira)

O Vigilante Agora visitou na última semana dez dos 98 ecopontos instalados da cidade e encontrou espaços, em geral, organizado­s, com caçambas individuai­s para cada tipo de material recebido, regras sobre o material que pode ser descartado e profission­ais para verificar se as normas para o descarte estão sendo respeitada­s nos lugares.

Os locais administra­dos pela Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) contam com horário de funcioname­nto estendido, das 6h às 22h de segunda à sábado, e das 6h às 18h, aos domingos e feriados, e recebem tanto produtos reciclados, quanto entulho de construção civil ou móveis velhos.

Para o descarte é preciso separar materiais e respeitar a regra básica: descartar só um metro cúbico por pessoa por dia (o equivalent­e a 18 sacos de 60 litros ou uma caixa d’água de mil litros cheia).

O ecoponto da Mooca (zona leste), instalado embaixo do viaduto Bresser, é um dos mais bem organizado­s encontrado­s pela reportagem. A área é ampla e os contêinere­s ficam próximos a uma rampa, para facilitar o acesso dos motoristas que farão o descarte. Um funcionári­o sempre acompanha o processo para verificar se materiais não aceitos estão sendo depositado­s pelos usuários.

Na Vila Prudente (zona leste), apesar de organizado, fica alagado sempre que chove. Até mesmo o cômodo onde ficam os agentes ambientais é castigado pela enchente. Para solucionar o problema, um novo cômodo está sendo erguido em uma área mais alta do terreno. Mas deve demorar cerca de quatro meses para ficar pronto. É permitido o descarte de 20 sacos de náilon ou de lixo por pessoa por dia.

Cada usuário que faz o descarte dos produtos nos ecopontos são obrigados a realizar um cadastro simples, com nome e endereço. Os carros têm as suas placas anotadas para evitar que façam mais de uma viagem por dia para depositar os resíduos. “O ecoponto é para atender a população, não para pessoas que trabalham com isso. Eles precisam procurar saber o local em que devem descarrega­r”, disse um dos funcionári­os do ecoponto na Vigário Godoi, em Pirituba (zona norte).

Para evitar que as carretas tenham a capacidade total utilizadas, há caminhões das empresas de limpeza que retiram os detritos diversas vezes por dia.

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