Agora

Cracolândi­a não acabou

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Um dia após o prefeito João Doria (PSDB) dizer que a cracolândi­a havia “acabado”, traficante­s e viciados perambulav­am pela região central. Eles se aglomerara­m em quatro pontos próximos. Cerca de cem pessoas estavam em frente ao Museu da Resistênci­a —a me- nos de 500 m da antiga cracolândi­a. Já a av. Rio Branco chegou a ter 300 viciados, mas o grupo foi dispersado pela PM às 18h. Depois, os usuários migraram para a rua do Triunfo, a 750 m dali. Um grupo menor postou-se na rua dos Gusmões. A prefeitura levou viciados para o complexo Prates, centro de acolhida no Bom Retiro, mas duas dezenas de homens dormiam no chão frio e duro do local, sem colchão. Ontem, Doria mudou o tom: disse que a cracolândi­a é um problema histórico e que “não há milagre”.

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