Um exemplo de limpeza
O brasileiro, em geral, desconfia bastante dos serviços públicos. Não faltam motivos para isso.
São vários os problemas encontrados pelo cidadão: falta de material e informações, atendimento inadequado e má estrutura física são alguns dos mais comuns.
Mas também muitas vezes não se dá o devido valor a bons serviços comandados pelos governos.
O visitou na semana passada 10 dos 98 ecopontos instalados em São Paulo. Constatou que são bem organizados e cumprem seu papel de maneira eficiente.
Os ecopontos são espaços em que a população pode deixar resíduos de construção civil (como cimento, tijolo e madeira), móveis velhos, poda de árvore e materiais recicláveis em geral.
Esses locais são de grande importância para manter a cidade limpa. Dá para imaginar a confusão que ocorre quando materiais desse tipo são jogados de qualquer jeito em ruas ou praças.
Para fazer o descarte de maneira correta, o morador precisa separar os resíduos e procurar algum ecoponto. Cada pessoa só pode descartar um metro cúbico por dia —isso equivale a 18 sacos de lixo de 60 litros ou uma caixa d’água de mil litros cheia.
O ecoponto da Mooca (zona leste) por exemplo, funciona muito bem. É amplo, facilita o acesso para quem carrega muito peso e possui funcionários atenciosos.
Todos os ecopontos da cidade são administrados pela Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana).
Está aí um serviço que precisa ser mais conhecido e utilizado pela população. Em tempos de tanta sujeira descarregada na política, é um modelo de limpeza que deveria ser seguido em todo o país.