Câmara não será usada para desestabilizar governo, diz Maia
Em sua primeira manifestação pública desde a polêmica que envolveu o presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ontem que não servirá de instrumento para desestabilizar o governo. A resposta foi dada em um rápido pronunciamento depois que jornalistas insistiram sobre o que ele faria em relação aos 12 pedidos de impeachment protocolados na Câmara.
“A Câmara dos Deputados, a presidência da Câmara dos Deputados, não será instrumento para desestabilização do governo”, afirmou.
“O Brasil já vive uma crise muito profunda para que esta Casa cumpra um papel de desestabilização maior. Precisamos, como já disse, ter todas as nossas energias focadas na agenda econômica”, afirmou Maia.
Questionado sobre detalhes, se esquivou. “Eu disse que não é minha agenda, neste momento, gerar ne- nhuma desestabilização ao governo brasileiro, às instituições públicas. Neste momento de grave crise profunda, eu trabalho mais com a parte que trata da relação entre os Poderes. Mais com a harmonia e menos com, necessariamente, uma independência que pode gerar essa desestabilização.”
“A nossa independência é uma pauta e a pauta é a pauta econômica. O resto nós vamos trabalhar de forma harmônica”, afirmou.