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Tucanos buscam nome não ligado a Aécio para disputa em Minas Gerais

- (FSP)

A aliança formada em torno de Aécio Neves (PSDB) em Minas Gerais não quer mais depender do aval do senador, afastado pelo Supremo Tribunal Federal, para tomar decisões políticas no Estado.

O grupo comandou Minas entre 2003 e 2014. Nesse período, Aécio governou o Estado por quase oito anos —o tucano deixou o governo em 2010 antes do fim do mandato para se candidatar ao senado. O grupo permaneceu no poder até perder a eleição para o petista Fernando Pimentel.

Ainda assim, continuou sob a tutela de Aécio, que presidia o PSDB nacionalme­nte e planejava uma segunda candidatur­a ao Planalto. Agora, as legendas tentam emplacar no governo alguém que seja visto como “o novo” e esteja descolado do rótulo de afilhado do exgovernad­or. A preferênci­a é que seja um nome que já tenha base política. No plano nacional, tendem a apoiar o candidato tucano, seja o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ou o prefeito da capital, João Doria.

A segunda opção das legendas para disputar o governo mineiro era o também senador e ex-governador Antonio Anastasia (PSDB), “visto como técnico, apesar de ser ligado a Aécio”, mas ele não quer concorrer.

Para o presidente do PSDB de Minas, deputado Domingos Sávio, o partido não pode mais ficar “aguardando o candidato cair do céu”, nem “submisso à decisão de Aécio” e deve procurar alguém de suas bases.

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