Era aluno exemplar e ajudava os colegas, afirmam professores
Um aluno brilhante, competente e que não hesitava em ajudar os outros. É assim que professores do IQ-USP (Instituto de Química da Universidade de São Paulo) definem o ex-aluno Andreas von Richthofen, que passou pela instituição entre os anos de 2005 a 2015.
Andreas é graduado em farmácia e bioquímica e possui doutorado em química pela USP e trabalhava como professor universitário. Nos anos em que passou pela pós-graduação, foi orientado pelo professor doutor Cláudio Di Vitta, do Departamento de Química Fundamental do IQUSP. Vitta afirmou não ser capaz de dizer como Andreas chegou ao estado em que foi encontrado pelos PMs e que há algum tempo não tem contato com Andreas.
“Ele sempre foi uma pessoa excelente, afável, aluno exemplar. Não soube mais dele depois que terminou [o doutorado] e não me lembro qual foi a última vez que nos vimos”, disse.
Liliana Marzorati, professora doutora do mesmo departamento, trabalhou com Andreas em um laboratório do IQ-USP. Ela afirmou que Andreas era “extremamente competente” e “um dos alunos mais brilhantes” que passaram por lá.
“Só tenho elogios para a pessoa dele”, disse. “Era muito cooperativo, dava as- sistência inclusive a alunos que tinham dúvidas na disciplina de química.”
À rádio “BandNews FM”, Nelson Pereira Santana, que afirmou ter sido professor na Faculdade Anhanguera ao lado de Andreas, disse que ele sofria pelo crime.
“As pessoas comentavam ‘ah, não, ele é muito estranho, talvez seja igual a irmã’” Criam teorias. E ele se defendia, falava muito pouco”, disse.