Agora

Só de passagem

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A passagem relâmpago do goleiro Fábio pelo Figueirens­e merecia um registro no Guinness Book, o livro dos recordes. Nos 45 minutos de sua estreia, levou dois gols —sendo um deles um frangaço—, foi embora de táxi no intervalo e acabou demitido no final da partida —derrota por 2 a 0, em casa, para o Boa Esporte, pela Série B.

A Segundona, aliás, já deixou três técnicos sem emprego antes da quarta rodada. Sérgio Soares durou 19 dias no Goiás. Deivid foi demitido do lanterna Criciúma após três derrotas. Já Antônio Carlos, pressionad­o desde que deixou escapar o título do Gaúcho, não resistiu à queda do Inter diante do Paysandu.

Na elite, Ney Franco durou ainda menos no Sport: duas rodadas—um empate e uma derrota—, embora a principal motivação tenha sido a perda da Copa do Nordeste.

Também foram em dois jogos, mas na Série D, que Estevam Soares, Celso Teixeira, Marcelo Vilar e Roberto Oliveira resistiram no comando de Portuguesa, River-PI, Sergipe e Gurupi-TO, respectiva­mente. Nei César durou só um, com derrota, no Sete de Dourados-MS. Edivaldo Oliveira, então, caiu no Potiguar-RN antes mesmo da estreia, após seis parcos dias de trabalho.

Contratado­s para reforçar o Remo na Série C, os atletas Danilinho e Ronny foram dispensado­s após duas partidas. O argentino Nano, que ainda nem tinha atuado na competição, disse ter sido demitido pelo WhatsApp.

O facão não tem dado trégua nem aos cartolas. O presidente do Sergipe, Silvio Santos, renunciou após duas derrotas na quarta divisão. Já Vitor Magalhães abandonou a presidênci­a do São PauloRS por se opor à participaç­ão do clube na Série D.

Só a passagem das raposas de Brasília que rapinam o país parece não acabar nunca.

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