Primeira vez no cinema
que relembra suas origens como princesa Diana Prince, embaixadora das amazonas que vive na ilha paradisíaca Themyscira. Filha da rainha Hipólita (Connie Nielsen), Diana, ainda criança, adora lutar e insiste que a tia a treine —a general Antiope, vivida por Robin Wright, a Claire da série “House of Cards”.
No mundo dos humanos, a Primeira Guerra Mundial está em curso e, por acidente, o espião Steve Trevor (Chris Pine) atravessa um portal que o leva à ilha das amazonas. Resgatado por Diana, ele faz o coração da princesa derreter ao dizer que a Terra está perto de ser arrasada pelo conflito. Para a Diana, então, o combate só terá fim se ela encontrar e matar o Deus da guerra.
Para isso, a diva terá de enfrentar, além dos inimigos, em eletrizantes cenas de ação, uma sociedade machista, perplexa com seu comportamento, seu traje fetichista e seus superpoderes —o que despertou o debate de feministas dos dias atuais (leia mais ao lado).
Os fãs dos quadrinhos ainda esperam que o filme seja a salvação da DC Comics neste ano, já que a empresa não tem emplacado sucessos do nível de sua principal concorrente, a Marvel —de “Thor”, “Homem de Ferro” e “Vingadores”. Dos quadrinhos da DC, surgiram, por exemplo, grandes filmes do Batman e do Superman, mas a marca é lembrada pelos recentes fracassos de “Batman vs Superman” e do “Esquadrão Suicida”, ambos de 2016.
“Está todo o mundo esperando para conhecer a personagem porque ela fará parte de ‘Liga da Justiça’ [que estreia no exterior em 2017]”, lembra o youtuber Vinicius Tavares, 26 anos. “A escolha da atriz parece perfeita. Ela é feminina, mas passa medo”, conclui.
O empresário Igor Oliveira, 39 anos, especialista em quadrinhos, também está ansioso. “A personagem apareceu primeiro em um filme cheio de problemas e um dos pontos legais foi a aparição dela. É o momento dela.”