Agora

Brasil perde 100% da era Tite contra a Argentina

- É jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

Reconhece a queda e não desanima, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima... Alô, povão, agora é fé! Pouca gente viu nos canais oficiais da CBF ou na TV Cultura, mas a seleção brasileira não sai só no prejuízo com a derrota por 1 a 0 para a Argentina, em amistoso realizado ontem na Austrália, confronto que marcou a estreia do treinador Jorge Sampaoli nos hermanos.

Se a Argentina veio com a sua força máxima, Messi, Di María e grande elenco, Tite perdeu o 100% e a invencibil­idade à frente do Brasil escalando um misto frio, com apenas quatro titulares (Paulinho, Renato Augusto, Philippe Coutinho e Gabriel Jesus), sendo a linha defensiva 100% reserva e, à frente, sem Neymar, sua principal estrela e, à vera, o único fora de série.

Ainda assim, o Brasil (que, a meu ver, acertou na estratégia de dar férias aos seus principais jogadores, pensando já na Copa) controlou bem o jogo na primeira etapa, quando a Ar- gentina foi ligeiramen­te superior e abriu o placar já no ocaso da parcial. E, no segundo tempo, quando procurou o jogo, a seleça foi bem superior à arquirriva­l e, se futebol tivesse justiça, mereceria, ao menos, a igualdade. O gol da Argentina —a bola se ofereceu para Mercado após bater na trave— e o não gol do Brasil, quando, sem goleiro, Gabriel Jesus acertou a trave e, no rebote, Willian carimbou a outra trave, mostra que a história poderia ter sido outra.

Não foi. Perder faz parte, melhor ainda que seja em um amistoso de testes, tudo lindo, está certo, mas que a seleça não pegue gosto nem se acostume às derrotas. E que na terça já dê a resposta contra a Austrália. Alguém sabe dizer por que Del Nero não viajou com a seleção?

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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