Saiba aumentar o tempo de contribuição e se
Com a crise política e as denúncias contra Temer, governo adiou reforma, o que pode beneficiar o segurado
Ao saber que a crise política havia atrasado a reforma da Previdência, Roseane Moury Fernandes, 53 anos, voltou a ter esperança de se aposentar antes da aprovação das novas regras.
Desde que perdeu o emprego como diretora comercial, há um ano, ela contribui por conta própria para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). “Falta um ano para que eu consiga a aposentadoria integral pela regra 85/ 95”, afirma a profissional.
Colocada em banho-maria enquanto o presidente Michel Temer (PMDB) tenta se defender de denúncias de corrupção, a PEC (proposta de emenda à Constituição) da reforma da Previdência não acaba só com o sistema 85/95, mas também elimina a possibilidade de aposentadoria sem que o trabalhador tenha atingido uma idade mínima. Hoje, para pedir o benefício por tempo de contribuição, homens devem comprovar 35 anos de pagamentos ao INSS e mulheres, 30 anos de recolhimentos.
A parada no andamento da reforma, que já passou por comissão especial na Câmara dos Deputados, é a oportunidade do segurado de buscar organizar a sua documentação para comprovar todo o tempo de trabalho possível ao INSS.
Com mais tempo de contribuição registrado no Cnis (cadastro do INSS), o trabalhador consegue a aposentadoria antes e também garante um benefício maior.
O Agora mostra hoje como aumentar o tempo de contribuição e o que fazer se houver falhas no cadastro da Previdência Social. Veja ao lado.
As anotações na carteira profissional do segurado e as cópias de fichas de registro de funcionários, que ficam com o empregador, estão entre as provas de vínculo normalmente exigidas pelo INSS.