Agora

A vez de Borja

Em baixa, o camisa 9 pode receber mais uma oportunida­de para tentar recuperar o prestígio na equipe

- (Luís André Rosa)

Contrataçã­o mais cara da história do Palmeiras, com a ajuda do grupo Crefisa, Miguel Borja, 24 anos, virou um mero coadjuvant­e na lista de atacantes do técnico Cuca.

Chegou ao ponto de, anteontem, na partida contra o Bahia, o jogador que custou R$ 34 milhões nem sequer ser chamado para entrar na etapa final. Foi a primeira vez que isso ocorreu desde que ele perdeu espaço.

Na única troca que Cuca realizou no setor ofensivo, o comandante optou por Erik, o atacante que menos atuou nesta temporada.

A chance de iniciar a virada deve acontecer, amanhã, contra o Atlético-GO, no Allianz Parque. Ele é o favorito para substituir Willian. O artilheiro da equipe no ano, com dez gols, está suspenso.

O colombiano não inicia uma partida como titular desde a vitória por 3 a 1 sobre o Atlético Tucumán-ARG, em 24 de maio, no último confronto da fase de grupos da Taça Libertador­es.

Depois disso, o avante ficou na reserva e entrou no segundo tempo das partidas contra São Paulo, Internacio­nal e Atlético-MG. Contra Coritiba, Fluminense e Santos, ele não pôde defender o Palmeiras por estar a serviço da seleção colombiana em dois amistosos na Espanha.

Seca de gols

O último tento de Borja faz mais tempo. Isso ocorreu na reestreia do treinador, que, aliás, prometera não o substituir. Cuca só o deixou o tempo todo naquela ocasião.

Em casa, o Verdão goleou o Vasco da Gama por 4 a 0, no dia 14 de maio, na abertura do Brasileirã­o. O jogador anotou dois gols e deu indícios de que engrenaria.

Naquela partida, o atacante mudou o número de camisa. No Paulista, ele estava inscrito com a 12, que foi eternizada pelo ex-goleiro Marcos, um dos maiores ídolos do clube palestrino.

A troca só foi possível porque o centroavan­te Alecsandro acertou a sua transferên­cia para o Coritiba.

Na avaliação de Cuca, Borja ainda não se adaptou ao estilo do futebol com muita cooperação defensiva que exige dos atacantes. Algo que, anteontem, o trio Keno, Willian e Róger Guedes cumpriu à risca. Além disso, os três balançaram as redes.

Vice-artilheiro do elenco, o colombiano tem seis gols em 19 jogos, sendo 12 apresentaç­ões como titular. Ele só atuou por 90 minutos em quatro ocasiões.

Atrás dele vem o capitão Dudu. O camisa 7, que está em fase final de recuperaçã­o de lesão muscular (leia abaixo), anotou cinco gols em 25 partidas.

 ?? Cesar Greco 2.jun.17/Ag. Palmeiras/Divulgação ?? O atacante Miguel Borja testa o controle de bola durante o treinament­o do Palmeiras na Academia de Futebol; com a suspensão do artilheiro Willian, o colombiano pode ter uma chance contra o Atlético-GO
Cesar Greco 2.jun.17/Ag. Palmeiras/Divulgação O atacante Miguel Borja testa o controle de bola durante o treinament­o do Palmeiras na Academia de Futebol; com a suspensão do artilheiro Willian, o colombiano pode ter uma chance contra o Atlético-GO

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