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O uso do gás natural veicular exige algumas ações de manutenção e ao volante; saiba quando vale a pena
O uso do GNV (gás natural veicular) é muito popular entre os taxistas. Com o uso intenso do carro, a economia, que vai de 70% a 80%, vale a pena, mesmo com a perda de potência.
Mas o combustível exige alguns cuidados. Como não tem poder lubrificante, o gás pode ressecar velas e filtro de ar. Para evitar que isso aconteça, o aconselhado é o uso de álcool ou gasolina na partida e seu uso até que o motor atinja a temperatura ideal de funcionamento.
Antes de desligar o motor por um longo período, como no caminho de volta para casa, é bom também voltar ao combustível líquido.
Outra medida é fazer a revisão do carro na metade do tempo recomendado no manual do proprietário, principalmente os itens citados acima. A troca de óleo também deve ser antecipada.
Vale a pena?
A conversão completa custa de R$ 4.000 a R$ 6.000. Esse valor deve ser compensado com o uso. Em um Fiat Grand Siena Tetrafuel, único carro equipado com GNV de fábrica do Brasil, o motorista vai precisar rodar 34.482 km (ver quadro ao lado).
Na hora de converter, verifique se a oficina é credenciada pelo Inmetro. Conheça os clientes da oficina e pergunte sobre a satisfação com o serviço antes de instalar o kit gás para evitar futuros problemas.