Alvinegro costuma sofrer no Sul
Na primeira visita que fez ao Grêmio em Porto Alegre, em 1947, no velho estádio da Baixada dos Moinhos de Vento, o Corinthians levou a melhor por 1 a 0. Na segunda, na Colina Melancólica, seis anos mais tarde, conseguiu um empate por 1 a 1.
Depois disso, o aproveitamento caiu bastante.
Foram outras 43 idas à capital gaúcha para confrontos com o time tricolor. Só em dez dessas viagens o trajeto da volta a São Paulo foi percorrido com alegria pelo triunfo conquistado.
A equipe alvinegra acumula 24 derrotas para o Grêmio na cidade. Lá, marcou apenas 33 gols no adversário e buscou 68 bolas na rede.
Na Arena do Grêmio, inaugurada em 2012, os números também são péssimos. Em cinco partidas no estádio, o máximo que o Corinthians conseguiu foi um empate por 0 a 0 —seguido de derrota Os duelos entre tricolores e alvinegros no Sul
Em Porto Alegre
11 vitórias do Corinthians 10 empates 24 vitórias do Grêmio 33 gols do Corinthians 68 gols do Grêmio nos pênaltis, com cobrança ridícula de Alexandre Pato defendida por Dida.
Nem tudo são recordações
Na Arena do Grêmio
0 vitória do Corinthians 1 empate 4 vitórias do Grêmio 2 gols do Corinthians 9 gols do Grêmio ruins. Apesar de ter perdido por 4 a 0 duas vezes e levado 3 a 0 outras seis, o time do Parque São Jorge também tem jornadas alegres no Sul.
Em 2011, por exemplo, com gols de Chicão e Liedson, uma vitória por 2 a 1 foi im- portante no caminho para o título brasileiro. Em 1998, a trajetória para a taça também teve um triunfo no Olímpico: 1 a 0, em golaço de Rincón nas quartas de final.
Nenhum desses jogos é tão doce para os corintianos quanto o realizado em 21 de junho de 1995. Na ocasião, as equipes decidiam o título da Copa do Brasil.
Em São Paulo, o alvinegro havia triunfado por 2 a 1. Depois de Viola abrir o placar e Luís Carlos Goiano empatar para os visitantes, Marcelinho acertou uma cobrança de falta que deixou Danrlei pregado no chão.
Com a pequena vantagem, a equipe dirigida por Eduardo Amorim contou com atuações excelentes do goleiro Ronaldo e do beque Célio Silva no Rio Grande do Sul. E voltou a fazer uso do pé de anjo de Marcelinho, no Olímpico, para ganhar por 1 a 0 e erguer o troféu.