Agora

Torcer para o São Paulo voltará a ser moleza!

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Quem diria? O São Paulo FC virou saco de pancadas. O outrora glorioso Tricolor do Morumbi é hoje a quinta força do futebol paulista. E um dos piores do Brasil.

Há 20 anos que não perdia tanto no Brasileirã­o. Até quando resiste Rogério Ceni? É um mito ameaçado. “Ameaçado” com exclamação ou com interrogaç­ão? As próximas semanas dirão. Ou os próximos dias.

O presidente Leco precisa dar leite A de Guaxupé-MG para seu raquítico elenco. Afinal, os conselheir­os tricolores não quiseram Pimenta e o time ficou sem Abílio “Parmalat” Diniz. E sem Abílio “Crefisa” Diniz. Agora é aguardar e torcer.

Já Rogério Ceni, culpado ou não, lamenta não ter ovos para fazer um bom omelete. Mas os corredores do Morumbi já gritam que ele é um cozinheiro sem sal e que sua maionese irá desandar. Tomara que não! E acho que não!

Ceni nasceu para vencer. Não quis fazer TV, dispensand­o fortunas, porque é são-paulino demais. Foi e é muito mito como goleiro, uma dificuldad­e. Fácil é ser técnico, espécie de dono de sauna, que vive do suor alheio.

Definição simplista, mas que ameaça a imagem do segundo maior jogador da história do São Paulo Futebol Clube. O primeiro é Roberto Dias (1943 - 2007). Incrível como “Robertão” Dias, como narrava Geraldo José de Almeida, não tenha disputado uma Copa do Mundo sequer.

Ele é o Ademir da Guia do Morumbi. A Copa de 74 “não vale” para o Divino, um dos 10 maiores e melhores jogadores da história. Humilde, calado e superior a Cruyff, mas esqueceu de avisar. O mundo não soube de Ademir da Guia.

Só que o Vale do Silício deu um jeito e os geniais Roberto Dias e Ademir da Guia “ganharam a Copa do Mundo de 1966”. Com a criativida­de sem fim dos milagrosos meninos da Califórnia-EUA, nasceu outro dia o “Computador de Deus”.

Nele você escolhe e digita a “sua” seleção brasileira, desde 1930, e fica sabendo em segundos em que lugar ficou ou ficaria o Brasil sem os erros de Píndaro de Carvalho, Luís Augusto Vinhaes, Ademar Pimenta, Flávio Costa, Zezé Moreira, Feola-66, Zagallo, Parreira, Coutinho, Felipão 7 a 1 e Dunga. Fiz isso e “constatei”. O Brasil foi campeão mundial de 1966 na Inglaterra jogando com Valdir Joaquim de Moraes; Carlos Alberto Torres, Djalma Dias, Roberto Dias e Lima Curinga; Dino Sani, Ademir da Guia e Rivellino; Tostão, Pelé e Edu.

Esse time não marcava ninguém porque o adversário simplesmen­te não pegava na bola. Ganhamos todos os jogos por 4 a 1 e a final foi contra a Argentina. Edu, o maior 11 da história, maravilhou o mundo e ofuscou Pelé. Roberto Dias e Ademir da Guia foram definidos como “perfeitos”!

Assim, obrigado ao “Computador de Deus” por fazer justiça a dois gênios esquecidos do São Paulo e do Palmeiras.

Ah, digitei também nesta mágica máquina do passado e do futuro a hashtag #RogérioCen­iTreinador. Saiu: “Campeão Brasileiro de 2017”! Colaborou Thiago Tufano Silva Além de ser impecável na zaga e falar o português melhor que muito brasileiro, o zagueirão Balbuena (foto) também está se saindo muito bem quando sobe ao ataque. Agora, tomara que o Timão consiga segurar o paraguaio. Rogério Ceni (foto) segue seu inferno astral. O duro é que agora seu amado Tricolor se aproxima perigosame­nte da zona da degola no Brasileirã­o. Mas sem desespero, são-paulinos. O treinador dará a volta por cima rapidament­e! jornalista

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