Rivais disputam títulos, e São Paulo planeja passado
Tem dias que eu digo não, inverno no meu coração, meu mundo está em tuas mãos, frio e garoa na escuridão, sem São Paulo, o meu dono é a solidão, diga sim, que eu digo não... Alô, povão, agora é fé! Enquanto Santos e Palmeiras jogavam ontem pela Copa do Brasil, e o Corinthians duelava na Colômbia pela Copa Sul-Americana, no São Paulo, eliminado de ambos os torneios, já se começa a falar no jogo de despedida de Lugano. O jogador que foi contratado no ocaso para agradar à torcida, não deu (como era óbvio) retorno técnico e, mesmo assim, teve o contrato renovado até o final do ano para novamente agradar à torcida. Mas, à vera, ele agrada mais à torcida quando está fora de campo e tem o seu futebol (aquele dos bons tempos, claro) comparado aos dos fracos e mal protegidos zagueiros comandados por Rogério Ceni.
O Corinthians, que já venceu o Paulistão, lidera o Brasileiro; Palmeiras e San- tos estão vivos na Libertadores, prioridade dos dois... E o Tricolor, em junho, já sabe que será mais um ano sem dar volta olímpica, com a sua torcida acompanhando todos os rivais disputando títulos importantes. E o torcedor, que não comemora nada desde 2012 (ou 2008, se for levado em conta apenas torneio de expressão, à altura da história são-paulina), já não aguenta mais ver o exSoberano relegado a um papel para lá de secundário, coadjuvante nos cenários internacional, nacional e até estadual.
Reage, São Paulo! “Não há lugar mais seguro que o Brasil.” A frase, de Ricardo Teixeira, parece perfeita para o prudente Marco Polo Del Nero. Vai ver que é por isso que o atual presidente da CBF fica no Brasil e não viaja nem a pau... E não larga o osso!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!