Serviço tem de ser bem-feito para durar
Creso Peixoto, professor do departamento de Engenharia Civil da FEI (Faculdade Educacional Inaciana), afirma que o serviço de tapa-buraco precisa ser bem-feito para ter um resultado positivo.
“O fundo [do buraco] tem que ser limpo, isolado com adesivo e aí vem a massa asfáltica. Quando é o buraco é fundo, o ideal é que seja a quente, colocando o chamado concreto betuminoso”, afirma. “Depois de colocado o asfalto, passa um rolo em cima, para compactar”, diz.
Segundo Peixoto, o tapaburaco feito de forma errada também tem características. “O serviço de baixíssima qualidade tira a água do buraco com vassoura de fios duros, joga o asfalto com regador e depois a massa asfáltica. Quem compacta é o motorista, com o carro”, diz.
Peixoto diz que há massas asfálticas a frio que também podem ser usadas, pois têm aditivos de qualidade. “Mas ainda é necessário fazer um recorte em formato geométrico, retangular [como o adotado na gestão Haddad]”, afirma.
O professor da FEI afirma que buracos surgem em função do excesso de tráfego e ou da falta de drenagem, quando a água se infiltra no pavimento por meio de fissuras e frestas. Segundo Peixoto, quando surgem trincas no asfalto, a solução é o recapeamento total da via.