Veja todos os documentos para sacar o FGTS inativo
Quem não tem os registros corretos na carteira profissional tem até o dia 31 para provar direito à grana
A grana das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) poderá não ser liberada para trabalhadores que perderam carteiras profissionais ou rescisões de contratos. O prazo para resgatar os valores acabará em 31 de julho.
Para não ficar sem o dinheiro, os cidadãos que não possuem os principais documentos exigidos devem buscar outras provas de que eles pediram demissão ou foram desligados por justa causa de um ou mais empregos até 31 de dezembro de 2015.
Além da rescisão e da carteira profissional, a Caixa Econômica informou aceitar ao menos mais cinco tipos de documentos como comprovação do direito ao saque do Fundo de Garantia inativo.
Entre as alternativas, a mais acessível é a cópia do Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais).
Algumas agências da Previdência Social imprimem o Cnis na hora, mas o segurado pode esperar mais de uma hora na fila do atendimento.
Para quem usa a internet, o caminho mais fácil e imprimir o documento no site do INSS, por meio do endereço meu.inss.gov.br.
Declaração preenchida pelo empregador ou documentos fornecidos pelo Ministério do Trabalho, como a Rais (Relação Anual de informações Sociais) também podem ser aceitas pela Caixa.
Para quem processou o empregador, sentenças trabalhistas também comprovam o fim do vínculo. “Para quem já entrou com ação contra o empregador, vale a pena pedir a ajuda do advogado para conseguir a sentença e outros documentos”, orienta o advogado Alan Balaban (veja ao lado a explicação completa).
A Caixa deu início na semana passada à liberação do último lote de contas inativas do FGTS, voltado a 2,5 milhões de trabalhadores nascidos em dezembro.
Entre os nascidos de janeiro a novembro, cerca de 4,1 milhões ainda não foram buscar a bolada.
Quem não fizer o saque só receberá a grana na demissão, aposentadoria, compra da casa própria ou por doença grave.