Agora

Dérbi tem o poder de mudar tudo! Até o Brasileirã­o...

- É jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

Vai passar nessa avenida um samba popular, cada paralelepí­pedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar... Alô, povão, agora é fé! Todo mundo sabe, com exceção da deliciosa personagem de Marisa Orth em “Boleiros”, o que é um Parmera e Curintchá. Além da história centenária e da enorme rivalidade, o maior clássico do futebol paulista (e, na minha opinião, brasileiro) é capaz de mudar o destino do Verdão, do Timão e de qualquer campeonato do qual ambos participem. Nem o mais idiota dos idiotas da objetivida­de é capaz de acreditar que os três pontos em disputa em um Dérbi têm o mesmo valor de quaisquer outros três pontos disputados pelos arqui-inimigos.

Nem precisa ir longe. Nos tempos em que nem existia a Radial Leste, e Alcântara Machado escreveu “Brás, Bexiga e Barra Funda”. Voltemos a 22 de fevereiro. Apontado como a “quarta força” estadual, o Corinthian­s começou a mudar o seu patamar, iniciar a sua invencibil­idade em clássicos e arrancar para a inconteste e fácil conquista do Paulistão e para a liderança do Brasileiro, com números recordes, após vencer o badalado, caro e, então, favorito Palmeiras por 1 a 0, em um jogo em que superou o apito, que lhe tirou Gabriel, de forma absurda. Aquela vitória deu moral para o time, tão contestado, ganhar confiança. E para Jô (que, pouca gente lembra —e acredita—, àquela altura, era reserva do Kazim), que entrou minutos antes de fazer o gol da vitória, virar o Rei dos Clássicos, jogador decisivo e até candidato a voltar à seleção brasileira.

Dito isso, a temporada alviverde, bem abaixo do razoável pelo enorme investimen­to, pode começar a mudar se, com 100% da torcida, em casa, bater o rival. Tudo o que o corinthian­o não quer ver. É Dérbi!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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