Suspeito de matar moveu ação contra a prefeitura
O advogado Arthur Falcão Sfoggia, 33 anos, suspeito de dirigir em alta velocidade e provocar o acidente que matou o comissário de bordo Alexandre Stoian, 43 anos, na manhã de sexta-feira, no Itaim Bibi (zona oeste), já entrou com um processo em 2013 contra a Prefeitura de São Paulo por causa da demora no socorro em um acidente que se envolveu. Ele perdeu a causa na Justiça.
Sfoggia foi preso em sua casa no Brooklin (zona sul) horas depois do acidente que matou o comissário. Segundo a polícia, ele estava em seu Jetta em alta velocidade, bateu contra o Peugeot da vítima (o veículo pegou fogo), fugiu do local e não socorreu o comissário. A polícia investiga se ele bebeu e se participava de um racha. Ele foi solto no dia seguinte após pagar fiança de R$ 9.370.
O advogado alega que ele estava fugindo de uma tentativa de roubo, que ele ten- tou socorrer o comissário e que ele não bebeu.
No seu processo contra a prefeitura, o advogado alegou que estava pilotando sua moto e escorregou em uma mancha de óleo. Ele afirmou que houve demora no atendimento do Samu. O advogado pediu R$ 17.228 por danos morais e materiais. A decisão favorável à prefeitura saiu em fevereiro de 2015.
A Justiça decidiu que houve distorções sobre os fatos apresentados pelo advogado. Disse ainda, que não foi demonstrado que a prefeitura foi a responsável.
Não cabe mais recurso. A reportagem não conseguiu falar com a defesa do advogado sobre essa ação.