Doria vai completar um mês fforra do paííísss desde a posse
Com a viagem que fará à China, prefeito vai somar 32 dias no exterior em sete meses no cargo
Para cada semana à frente da Prefeitura de São Paulo, um dia passado no exterior. João Doria (PSDB) fechará com esta equação seus primeiros sete meses no poder, que se encerrarão com nove dias de trabalho pela China, decolando amanhã.
Entre voos, conexões e o tempo em solo estrangeiro, serão 32 dias fora do Brasil neste ano. A conta exclui uma viagem internacional feita por motivos familiares no feriado de Corpus Christi, em junho, quando o tucano foi a Porto Rico para comemorar os 15 anos de Carolina, sua filha com a artista plástica Bia Doria.
Na agenda estão quatro destinos asiáticos (Emirados Árabes, Catar, Coreia do Sul e China), dois europeus (Portugal e Itália) e dois nos EUA (Miami e Nova York).
À Xinhua, agência de notícias do governo chinês, disse, na última segunda-feira, que a sua gestão “começará em agosto o maior programa de privatização urbana de todos os tempos”.
Dois dias antes, o muro de sua casa foi pichado com a frase “SP não está à venda”, e Doria reagiu dizendo que “desestatizar é não abrir mais boquinha para petralhas que não gostam de trabalhar e adoram assaltar o dinheiro público”.
Alguns dos afazeres de Doria: encontrar com o papa Francisco no Vaticano, participar de um seminário organizado em Lisboa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, estudar a tecnologia da Samsung para para pagar ônibus com celular em Seul, propor à companhia Qatar Airways que invista em pontes.
A convite do governo chinês e da Câmara de Comércio Brasil-China, o prefeito viaja com três secretários: Julio Serson (Relações Internacionais), Sérgio Avelleda (Transportes) e Daniel Annenberg (Inovação e Tecnologia). Há uma visita programada à Muralha da China.