Histórias para boi dormir que o Brasileirão conta!
Pega na mentira, corta o rabo dela, pisa em cima, bate nela, pega na mentira... Alô, povão, agora é fé! Com o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridos se aproximando da metade, já é possível fazer um balanço do que rolou após 150 jogos disputados do total de 380.
1) Os clubes continuam mandando técnico embora, dispensando e contratando jogadores com o certame em andamento. Ou seja, o turno e returno, ao contrário do que foi vendido pelos colonizados, não serviu para melhorar a organização do futebol brasileiro.
2) A fórmula “mais justa” só é “mais justa” se o time de quem torce lidera. Caso contrário, até a tabela, que prevê todos contra todos, em casa e fora, é motivo de análises sobre o que prejudica alguns times e beneficia outros.
3) O líder, disparado e invicto, tem um elenco modesto e enxuto, um presidente que há meses passou por um processo de im- peachment e um técnico que era interino, foi efetivado, voltou a ser auxiliar e foi efetivado novamente neste ano por falta de opção e sem qualquer convicção da diretoria. Ou seja, o papo de que “planejamento” faz a diferença é uma cascata gigantesca.
3) Outra mentira repetida 818 vezes até que soe como verdade é a de que “todo jogo é uma decisão” e bláblá-blá. Se o Corinthians chegou onde está sem qualquer planejamento, o vice-líder Grêmio perdeu duas “finais” atuando em ambas com uma formação 100% reserva. Alguém lembra de uma final de verdade disputada só com reservas?
4) Lendo algumas análises, é possível acreditar que liderar o campeonato, de forma invicta, com seis pontos de vantagem em relação ao vice, tendo ganhado desse rival como visitante, é preocupante.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!