Mãe espera matrícula de filho para conseguir novo emprego
A auxiliar administrativo Claudia Oliveira, 27 anos, procura desde o início do ano uma vaga em creche para o filho Nicolas Campos Ribeiro, 1 ano e 7 meses. Desempregada, ela precisa encontrar uma vaga para o menino na escola para poder lutar por um trabalho.
“Já perdi várias entrevistas de emprego, porque não tem como deixá-lo sozinho. Mesmo que eu consiga um emprego, as creches particulares são muito caras. Já pesquisei três aqui perto de casa. A mais em conta sai R$ 480, sem ser período integral, e a mais cara, R$ 700”, afirma Claudia, moradora da região da Vila Prudente (zona leste).
Sem perspectiva, Claudia procurou até mesmo ajuda judicial. “Já entrei com pedido na Defensoria Pública faz um mês, mas até agora não apareceu nada. Falaram que demora em média 60 dias. A gente tem pressa para resolver a situação”, diz.
No Butantã (zona oeste), o analista de TI Fábio de Almeida Oliveira, 37 anos, também procura vaga para a filha, Maria Clara Sousa de Oliveira, 1 ano e 11 meses. “Pela posição atual dela, a atendente da Secretaria da Educação disse que sairia somente em maio ou junho do ano que vem”, afirma.
A gestão João Doria disse em nota que ambas as famílias fizeram a inscrição neste ano e que as crianças estão inscritas em, no mínimo, 12 unidades.