Mulher é morta porr llaaddrrããoo ao pedir para não ferir amiga
Atendente levou dois tiros, no pescoço e na cabeça, em roubo na Brasilândia. Polícia deteve adolescente
A atendente Mônica Mendes, 48 anos, morreu após ser baleada com dois tiros na cabeça e pescoço, durante um assalto na rua de casa na Vila Brasilândia (zona norte), por volta das 23h de anteontem. Na noite de ontem, um adolescente de 17 anos foi apreendido pelo crime.
Segundo a Polícia Civil e familiares, a atendente voltava do trabalho, uma pada- ria que fica menos de 15 minuto de sua casa, quando no caminho encontrou uma amiga. As duas andavam conversando e, quando chegaram à rua Augusto José Pereira, foram abordadas por um homem a pé que anunciou o roubo.
A testemunha disse em depoimento que o criminoso colocou a mão em seu bolso para pegar o celular quando a atendente pediu para ele não fazer nada com a amiga. Neste momento, ele atirou na vítima e fugiu levando o celular da testemunha.
A atendente foi levada pelo filho para o hospital, mas já chegou morta. “Ele tirou a vida da minha mãe por causa de um celular de R$ 200. Ela não ia reagir, só pediu para não machucar a amiga porque já iam entregar tudo”, disse o filho da atendente, o vendedor Rony Mendes, 26 anos.
O outro filho da vítima, o motorista Josué Mendes Padilha, 29 anos, disse que sua mãe tem uma deficiência física na perna direita e não conseguiria correr.
Segundo Padilha, a atendente trabalhava no período da manhã, mas quando outra funcionária estava de folga, dobrava o horário. “On- tem [anteontem] ela trabalhou mais de 12h e foi morta a cem metros de casa.”
Detenção
Após receber uma denúncia anônima, PMs foram à casa, no mesmo bairro, de um adolescente de 17 anos. Segundo o tenente Fernando Fabião, a família do suspeito disse que ele tinha envolvimento no crime e entregaram o infrator. Segundo Fabião, o adolescente confessou o crime, mas disse que não atirou. Ele contou que estavam em três. O caso é investigado pelo 45º DP (Vila Brasilândia)