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PDV exclui servidores perto da aposentado­ria

As regras publicadas ontem deixam de fora também quem se aposentou e voltou para a função pública

- (Clayton Castelani e agências)

A expecta 5.000 tiva é que funcion particip ários em; hoje, são 500 mil servido res na ativa

Os servidores em estágio probatório ou que já tenham completado as condições para a aposentado­ria não poderão participar do PDV (Programa de Desligamen­to Voluntário) do governo federal. A medida provisória com as regras de incentivo à demissão foi publicada ontem, no “Diário Oficial da União”.

Também estão impedidos de aderir ao PDV aposentado­s do setor público que voltaram a cargos do funcionali­smo que não podem ser acumulados. O mesmo vale para quem estiver afastado por licença médica.

O governo do presidente Michel Temer pretende demitir 5.000 servidores e economizar R$ 1 bilhão por ano.

O PDV propõe, entre outras medidas, indenizaçã­o correspond­ente a 125% da re- muneração do servidor, na data de desligamen­to, multiplica­da pelo número de anos de efetivo exercício. A forma de pagamento será definida pelo Ministério do Planejamen­to e poderá ser de uma vez ou em parcelas.

O programa também prevê a possibilid­ade de redução da jornada de trabalho de oito horas diárias e 40 semanais para seis ou quatro horas diárias e 30 ou 20 horas semanais, respectiva­mente, com remuneraçã­o proporcion­al, calculada sobre o total do salário. Como incentivo à redução da jornada, o governo oferece o pagamento adicional de meia hora diária.

O servidor que trabalhar em horário reduzido poderá exercer outra atividade.

Outra possibilid­ade aberta pelo governo é a licença incentivad­a sem remuneraçã­o. A Condsef (confederaç­ão dos servidores federais) afirmou que, em vez de demitir servidores, o país precisa de novos concursos públicos.

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