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Ex é preso por matar jovem e colocar fogo em corpo

- (FSP)

Campo Grande A polícia de Mato Grosso do Sul prendeu em Campo Grande três suspeitos, um deles um ex-namorado, de terem matado a violonista Mayara Amaral, 27 anos, a marteladas. O corpo dela foi encontrado queimado em uma área de matagal na rodovia MS-080, região conhecida como Inferninho.

O caso começou na última segunda-feira, quando Mayara saiu da casa onde morava com amigas para ensaiar. No dia seguinte, sem notícias da filha, Ilda, sua mãe, foi à polícia registrar o desapareci­mento e recebeu uma mensagem enviada do celular de Mayara. “Ele [o ex] é louco, mãe. Está me perseguind­o. Estava na casa dele e brigamos feio”. Depois disso, o aparelho foi desligado.

A mensagem foi enviada depois que o corpo queimado já havia sido encontrado.

Por meio de rastreador do celular e informaçõe­s de familiares e amigas, a polícia chegou até o baterista Luiz Alberto Barros, 29, com quem Mayara tinha um relacionam­ento. Na casa dele, os policiais encontrara­m roupas da vítima, instrument­os musicais, computador pessoal. Ele confessou o crime e disse que teve dois cúmplices: Ronaldo Olmedo, 33, e Anderson Pereira, 31. Os dois negaram qualquer participaç­ão.

À polícia Barros disse que atraiu Mayara para um motel, com o intuito de roubar o carro dela, um Gol 1992.

Pela confissão de Barros, ao perceber a emboscada, Mayara teria tentado fugir, mas foi espancada até morrer.

O corpo foi enterrado no quintal de um terceiro suspeito, mas depois o levaram para a rodovia, onde botaram fogo no matagal.

O delegado diz que o estupro ainda não está descartado e pode ser incluído no relatório final da polícia.

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Reprodução A violonista Mayara Amaral, 27 anos, que foi morta em Campo Grande (MS); três suspeitos estão presos

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