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Última chance de levar título motiva Maia

Na luta principal da noite, o campeão dos meio-pesados, Daniel Cormier, põe à prova rivalidade com Jones

- (Alexandre de Aquino) (AA)

O Brasil tem a chance de conquistar dois cinturões hoje no UFC 214, em Anaheim, nos Estados Unidos. As lutas começam a partir das 19h30.

Na categoria peso-pena feminino (65,8 kg), a brasileira Cris Cyborg encara a americana Tonya Evinger. Já no co-evento, Demian Maia tentará fazer história como o primeiro brasileiro campeão dos meio-médios (77,1 kg) —para isso, terá de surpreende­r o detentor do cinturão, Tyron Woodley.

Favorita, Cyborg luta pela primeira vez em seu peso no UFC e busca manter sua hegemonia. A curitibana, de 32 anos, fez duas lutas na organizaçã­o e as venceu, mas em peso casado (63,5 kg). São mais de 12 anos sem perder no MMA. Seu último e único tropeço foi em sua estreia nas lutas, em maio de 2005.

Já Demian Maia apostará mais uma vez em seu afiado jiu-jítsu para surpreende­r Woodley. Caso consiga a cinta, o paulistano, 39 anos, será o único brasileiro nas categorias masculinas a ostentar um cinturão no UFC.

Atualmente, Amanda Nunes, detentora do título do peso-galo (61,2 kg), é a única brasileira campeã.

Maia ganhou o direito de desafiar Woodley depois de somar sete vitórias seguidas.

Será também seu segundo combate pelo título. Em 2010, ele perdeu para Anderson Silva, nos médios.

Na luta principal, em uma das maiores rivalidade­s do UFC, Cormier defende o título contra Jon Jones, que não luta desde abril de 2016. No primeiro combate entre eles, em 2015, Jones levou a melhor na decisão por pontos. “Desta vez, vou ser ainda mais dominante”, falou Jones. “Acredito em mim. Vou acabar com ele”, rebateu Cormier.

Demian Maia, 39, sabe que essa pode ser sua última chance de brigar pelo cinturão do UFC. Por isso, vai com tudo para cima disposto a não deixar a oportunida­de escapar. “Foi o camp de treino mais curto que tive, mas peguei a luta porque, talvez, não tenha outra chance”, explicou Maia ao Combate.

“Ele [Woodley] tem poder de nocaute grande, boa defesa de quedas e, não à toa, é o campeão”, acrescento­u.

Woodley sabe que precisa ter cuidado. “Seria idiota se saltasse na sua meia-guarda e achasse que ia finalizá-lo e vencê-lo assim”, afirmou. “Mas se eu entrar nesta posição, sou treinado e não posso deixá-lo chegar às minhas costas ou a uma posição em que eu possa ser finalizado”, concluiu o campeão.

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