Vamos limpar os parques
A falta de áreas verdes de lazer é uma queixa antiga dos moradores de São Paulo.
Felizmente, nos últimos anos vem aumentando o empenho para mudar essa realidade.
A população tem cobrado mais. E o poder público tem tomado algumas medidas positivas.
Agora mesmo, parece que o parque Augusta pode finalmente sair do papel, pondo fim a uma novela que já se arrasta há 40 anos.
Mas, além de abrir novos espaços verdes, a cidade tem uma outra missão importante: cuidar melhor dos que existem.
O paulistano que visita o parque do Carmo (zona leste), por exemplo, encontra um cenário nada agradável.
Há lixo para todo lado, e o mau cheiro é forte em alguns pontos.
Para brincar, correr ou sentar na grama, os visitantes precisam se desviar de garrafas de plástico, papel, sacolas, caixas e outros objetos jogados no chão.
Achar um espaço mais limpo não costuma ser tarefa fácil.
O local, assim como outros parques da cidade, está sem contrato com empresas de limpeza urbana desde o fim de 2016.
A Prefeitura de São Paulo informou que as equipes devem ser contratadas nas próximas semanas.
A equipe do prefeito João Doria (PSDB) precisa agilizar essa questão, mas é importante que a população também faça a sua parte.
Um grupo de vendedores ambulantes que trabalha no Carmo até tenta fazer a limpeza por conta própria, mas não dá conta de tudo.
O parque é muito grande —1,5 milhão de m2.
Mas, se cada visitante fizer a sua parte, evitando sujar ainda mais o gramado, a situação já vai ficar melhor.