Terreno de futuro tem lixo e usuários de droga
Área de 16 mil m2 na Vila Ema (zona leste) está abandonada e vizinhos reclamam de insegurança
O terreno de 16 mil m2 que foi desapropriado para a construção do Parque Vila Ema, na região da Água Rasa (zona leste), está cheio de lixo e traz insegurança aos moradores do entorno.
O espaço, que tem árvores de espécies raras e ocupa um quarteirão da avenida Vila Ema, está cheio de restos de comida, peças de roupas, embalagens plásticas e objetos produto de furtos. O cheiro de urina é forte e pode ser sentido da calçada.
Vizinhos reclamam que há moradores de rua e usuários de drogas no terreno. O comerciante Diego Cabianca, 29 anos, disse que há até barraca montada no local. “Seria ideal um maior policiamento, tenho comércio em frente e vejo todos os dias essa situação precária. Quem sabe virando um parque não dão mais atenção?”.
Aluna da escola Estadual Joy Arruda, J.T.S., 16, diz desviar da rua ao lado do terreno, já que precisa passar pelo local antes das 7h. “Não me sinto segura, pois está tudo abandonado. É uma pena, pois seria muito bom ter um lugar para tomar sorvete e passear depois da aula.”
Outro problema são os furtos de veículos. Como o terreno fica bem próximo à estação Oratório do monotrilho da linha 15-prata, motoristas estacionam junto ao muro, mas os carros são arrombados e têm os estepes furtados. Segundo moradores, os ladrões se refugiam no local.
O filho do aposentado Mario Binder, 80 anos, teve a capota e as rodas de sua pick-up furtadas na rua. “Acho que se fizerem o parque, ficará inseguro do mesmo jeito”, diz.