Favorito, Palmeiras joga o ano contra o Barcelona
É hoje o dia da alegria, e a tristeza nem pode pensar em chegar... Alô, povão, agora é fé! “É quarta-feira! É quarta-feira! É quartafeira!” Chegou o dia! Para o caríssimo elenco palmeirense, é tudo ou nada! A torcida que canta, vibra e corneta, como tem feito até aqui de forma irrepreensível, lotará o Allianz Parque e empurrará a equipe para cima do Barcelona-EQU. Pela enorme diferença de orçamento, tradição e qualidade técnica, o alviverde tem obrigação de devolver com juros o 1 a 0 que levou em Guayaquil e avançar às quartas de final da Taça Libertadores da América sem precisar testar como anda o reflexo de Jailson nas cobranças de pênaltis.
Se o Verdão avançar —e, apesar do tropeço no Equador, ainda é o favorito—, o fiasco no Campeonato Paulista, a eliminação na Copa do Brasil e o fato de a equipe estar a inalcançáveis 15 pontos do Corinthians no Campeonato Brasileiro (competição em que perdeu os três clássicos que disputou) serão relevados e, por ora, esquecidos... Ninguém vai questionar o afastamento de Felipe Melo (três anos de contrato!) nem o altíssimo investimento feito no reserva Borja... O palmeirense, que canta a sua “obsessão”, nunca escondeu que a Libertadores era a competição desejada. O problema é que, mais do que primeira opção e prioridade, virou a única bala na agulha. Ou o Palmeiras continua vivo, passa e se mantém na briga pelo segundo título continental da sua história, ou a crise, até agora abafada justamente pela permanência na Libertadores, chega com tudo e o Verdão se verá, na primeira quinzena de agosto, alijado da possibilidade de dar uma volta olímpica na temporada em que investiu, pela mão da patrocinadora conselheira, os tubos. É hoje! Forza, Palestra! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!