Agora

Temer congelará salário de policial e perito do INSS

Para conter gastos, governo não dará reajuste no ano que vem e deve limitar grana de benefícios

- (FSP e Vanessa Sarzedas)

Com a revisão da meta de gastos deste ano e de 2018 praticamen­te definida, a equipe econômica do governo Temer prepara medidas para cortar despesas e aumentar receitas. Entre elas está o congelamen­to de salários de servidores em 2018, o que deve levar a uma economia de R$ 9,8 bilhões.

Serão atingidos professore­s, militares, policiais, auditores da Receita Federal, peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), diplomatas, oficiais de chancelari­a e carreiras jurídicas. Outras categorias ainda poderão ser incluídas.

Além disso, o salário inicial dos novos funcionári­os públicos federais ficará restrito a R$ 5.000 e haverá corte de benefícios como auxílio-moradia e ajuda de custo em casos de transferên­cia.

Em nota, o Sindifisco Nacional (sindicato dos auditores fiscais da Receita) desaprovou a decisão do governo.

“As entidades reafirmara­m que não aceitarão pagar uma conta que já tem sido cobrada, por diversas vias, de todo o funcionali­smo público”, diz o sindicato. Segundo o órgão, se houver congelamen­to, eles poderão ir à Justiça.

Em 2016, o governo tentou congelar salários de servidores municipais e estaduais, no projeto de lei sobre a renegociaç­ão das dívidas de Estados e municípios, mas a medida foi rejeitada.

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