França vira importadora e gasta R$ 576 milhões
Quando Neymar pisar no Stade du Roudourou, em Guingamp, para estrear pelo PSG, terá invertido de vez a ordem do mercado na França. Nos últimos anos, o futebol do país foi exportador. Graças aos 222 milhões de euros pagos pelo PSG (cerca de R$ 810 milhões) pelo brasileiro, isso mudou.
“Uma contratação como essa é capaz de pôr o Campeonato Francês e o PSG em patamar diferente. Eleva a competitividade do torneio e também como o futebol do país é visto”, diz Daniel Alves, outro recém-chegado.
Neste ano, os clubes da primeira divisão francesa investiram 576,7 milhões de euros (R$ 2,15 bilhões) em reforços. Sem Neymar, seriam 354,76 milhões de euros (R$ 1,32 bilhão). A maior venda desta janela de transferências, que se fecha no próximo dia 31, foi a do lateral Mendy, negociado pelo Monaco com o Manchester City por 57,1 milhões de euros (R$ 213,7 milhões).
Nas saídas de atletas, os times arrecadaram 499,76 milhões (R$ 1,87 bilhão). O saldo positivo é de 77 milhões de euros (R$ 288 milhões) —pela primeira vez em quatro anos que os valores das contratações superam os da venda de atletas.