Perigo perto das escolas

O trânsito perto das escolas, no horário de entrada e saída dos alunos, é quase sempre uma bagunça sem fim.

A mistura de carros, crianças e barulho exige de todos muita paciência e atenção redobrada.

Imagine-se então como a situação pode ficar caótica quando a sinalização é falha.

Perto das escolas deve haver, por exemplo, faixas de pedestre em bom estado, lombadas, placas e sinalização de solo indicando a velocidade máxima e a proximidade das colégios.

Na prática, porém, pode faltar tudo isso.

O visitou 15 escolas públicas de São Paulo. Em torno da maioria delas há problemas.

Na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Tide Setúbal, no Itaim Bibi (zona oeste), não há nenhuma sinalização nem lombadas.

Na zona leste, as três instituições visitadas foram reprovadas. Perto da Escola Estadual Dario Monteiro de Brito (Vila Itaim), por exemplo, há alguns postes, mas eles estão sem as placas.

Na região central, o quadro também não é nada bom. Faixas de pedestre e quebra-molas já viraram artigo raro.

Com tantos problemas, nem é preciso dizer o risco que os alunos podem correr.

O pior é que o já constatou situação parecida há pouco mais de dois anos —e quase nada mudou de lá para cá.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), da gestão do prefeito João Doria (PSDB), informa que já vistoriou todos os lugares e que fará todos os devidos reparos. Só faltou dizer a data.

Se no trânsito a moderação é sempre recomendada, das equipes da CET que cuidam do caso a população só espera uma coisa: que pisem fundo no acelerador.