Política na Europa, bizarrice no Brasil
Tá todo mundo louco, oba, tá todo mundo louco, oba... Alô, povão, agora é fé! Como o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz está decidido, e faz tempo, falemos dos mata-matas da Copa do Brasil e da fase de grupos da Liga dos Campeões. Ontem foi dia de sorteio de ambos. E, como não sou colonizado nem pacheco, metemos o pau, democraticamente, em ambos. Até porque jornalista que não corneta é como meretriz que se higieniza com lenço umedecido após o basquetinho, não é de grande valentia...
Em relação ao badalado torneio europeu, a política da Uefa (a Conmebol do Velho Mundo) causou bizarrices esportivas na hora da divisão de potes e, pois, distorções nas formações das chaves. Ou alguém acha que tem cabimento o Spartak-RUS ser cabeça de chave e o Barcelona figurar como segunda força?
Aqui, então, colocaram dez bolinhas do Cruzeiro e dez do Flamengo para decidir quem jogaria a volta da final da Copa do Brasil em casa. Não bastava uma de cada? Agora, ridículo, mesmo, é valer como critério de desempate o gol qualificado como visitante durante todo a Copa do Brasil, mas não na decisão. Absurdo! E uma cópia do ridículo que já acontece na Libertadores.
Acho patético diferenciar o valor de um gol e não vejo a menor diferença de perder por 2 a 1 fora e vencer por 1 a 0 em casa, mas, mais do que patético, é isso valer em todo o campeonato, menos na final. Faz tanto sentido quanto os clubes, que outrora apoiaram Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Coronel Nunes, terem votado no armagedônico Marco Polo Del Nero. Parabéns, heptacampeão Corinthians! Volta, mata-mata! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!