Agora

Seleça tem que jogar bola é na Copa do Mundo!

- É jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

Como será o amanhã? Responda quem puder, o que irá me acontecer? O meu destino será como Deus quiser... Alô, povão, agora é fé! Sabe aquele papo de que eliminatór­ia é Copa do Mundo e que hoje, contra o Equador, já está valendo, é como se fosse Mundial? Então, cá entre nós, é mentira! Cascata! Caô, como dizem merrrrmãos que chamam bolacha de bixxxcoito, vinagrete de molho campanha e maloqueiro de mulambo.

Não que Brasil x Equador seja um reles amistoso. O jogo de hoje vale, e muito, para o Equador, que luta para se qualificar. Para o Brasil é só mais um jogo para Tite ver o time em campo. Mas não há a menor relação entre o que a seleção fará hoje e em junho de 2018, na Rússia.

Em 2001, por exemplo, o Brasil estava um lixo, ameaçado de não se classifica­r, com Felipão sofrendo como havia sofrido seus antecessor­es Leão e Luxa. E o Brasil, no ano seguinte, ganhou os sete jogos (o juizão ajudou bem contra a Bélgica, nas quartas de final, é verdade...) e beliscou o penta. O mesmíssimo raciocínio vale para 1993, véspera do tetra de 1994. Já em 2005, com o mesmo Parreira, e em 2013, com o mesmo Felipão, o Brasil ganhou a Copa das Confederaç­ões, o status de favorito e, nos Mundiais de 2006 e 2014 deu vexame!

Não é por isso, óbvio ululante, que a seleça tem que começar a jogar mal para ter chance na Rússia. Mas que Tite, comissão técnica, diretoria (os que viajam e os que não podem viajar com medo do FBI) e atletas não durmam no barulho do sucesso e lembrem que Copa tem, no máximo, sete jogos. E o time tem que estar tinindo naquele período. Será que, até lá, fará sentido ter Rodrigo Caio, Taison e Giuliano, por exemplo, no grupo?

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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