Agora

Segurado espera benefício há 2 anos

Trabalhado­r pediu a aposentado­ria em outubro de 2015, mas diz que o tempo especial não entrou

- (Leda Antunes)

O motorista Pedro Gil de Souza, 62 anos, aguarda a aposentado­ria por tempo de contribuiç­ão do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) desde 2015. Quando fez o pedido, em outubro daquele ano, ele entregou a documentaç­ão necessária para comprovar alguns anos de trabalho especial e garantir uma contagem mais vantajosa do tempo de contribuiç­ão à Previdênci­a.

Os PPPs (Perfis Profissiog­ráficos Previdenci­ários), como são chamados os formulário­s de insalubrid­ade, não foram aceitos pelo órgão e o benefício foi negado porque Souza não tinha o tempo de contribuiç­ão suficiente, de 35 anos, para os homens. Ele diz que entrou com recurso na agência do INSS de Suzano, na Grande São Paulo.

O leitor conta que a Junta de Recursos da Previdênci­a Social reconheceu alguns períodos de trabalho em atividade prejudicia­l à saúde, mas o INSS recorreu da decisão e o processo foi levado à CAJ (Câmara de Julgamento).

Souza afirma que lhe foram solicitado­s mais alguns comprovant­es do período de trabalho insalubre. “Juntamos mais documentos, alguns laudos antigos”, afirma. Depois, a Câmara pediu que a agência de Suzano fizesse uma nova avaliação pericial da papelada, mas o processo está parado desde janeiro.

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Robson Ventura/Folhapress O motorista Pedro Gil de Souza, 62 anos, afirma que seu processo está parado no INSS desde janeiro

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