Isco mata a pau e a forte Espanha atropela a Itália

Por tantas vezes eu andei mentindo, só por não poder te ver chorando, te amo, espanhola, te amo, espanhola, se for chorar, te amo... Alô, povão, agora é fé! A Espanha sapecou 3 a 0 na Itália e, a três rodadas do fim, abriu três pontos em cima da rival no Grupo G das eliminatórias europeias à Copa do Mundo-2018. Como, à vera, as duas seleções são as únicas dignas de nota na chave (Albânia, Israel, Macedônia e Liechtenstein são café com leite!), os espanhóis estão na Rússia, e a Azzurra, que adora uma emoção, terá que passar pela repescagem antes de carimbar o seu passaporte ao Mundial.

Voltando à Espanha, não é de hoje que o futebol do país é subvalorizado. Quando o assunto é clube, muito se fala de o Campeonato Inglês ser muito mais forte do que o Espanhol, que seria um torneio de dois times e blá-blá-blá. Pois o terceiro, o Atlético de Madrid, chegou a duas finais da Liga dos Campeões nos últimos quatro anos, algo que nenhum clube inglês, italiano ou alemão conseguiu. E, na Liga Europa, Sevilla chega e vence sempre...

E ainda que o português Cristiano Ronaldo seja o grande craque do Real Madrid, rivalizando com o argentino Lionel Messi, do Barcelona, os madridistas Isco e Sérgio Ramos são muito bons jogadores e atuariam em qualquer time ou seleção do mundo.

Ontem, Isco, com dois gols, em cima da famosa defesa italiana comandada por Buffon, foi o grande nome, e Ramos fez uma grande jogada que culminou no gol de Morata, que fechou a goleada inconteste no Santiago Bernabéu.

Xavi já não joga mais na Fúria, Iniesta, que ainda tem papel importante, está muito longe da forma exibida em 2010, na África do Sul, mas a Espanha continua forte.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!