Ataque de dar
PSG se reforça com Neymar e Mbappé e monta uma linha de frente para encarar os gigantes europeus
A eliminação do Paris Saint-Germain nas quartas de final da Liga dos Campeões 2016/17 foi uma ducha gelada nas pretensões do clube francês de conquistar o tão sonhado título continental. Afinal de contas, levar 6 a 0 em Barcelona após vencer por 4 a 0 em Paris entrou para a história como a maior virada já registrada na competição. Mas o episódio, mesmo que dolorido, serviu para que o empresário qatariano Nasser Khelaifi, o presidente do clube, visse o que deveria fazer para realizar seu sonho: ter um ataque que desse medo nos adversários, como o Barça tinha.
O primeiro passo seria contratar o atacante Neymar. Gols em 2016/17 ( jogos)* Afinal, foi por causa dele que o Barcelona conseguiu a grande virada, fazendo dois gols e dando a assistência para Sergi Roberto marcar o tento da classificação.
Então, com dinheiro de sobra, ele partiu para a ação e simplesmente pagou a multa rescisória de Neymar, de 222 milhões de euros (R$ 820 milhões). Recorde absoluto. Mais que o dobro da segunda transação mais cara: a ida do francês Dembélé para o Bar- Uruguai 30 anos celona por 105 milhões de euros (R$ 399 milhões), para substituir o brasileiro.
Não satisfeito, o magnata do Qatar ainda buscou a grande promessa da França, o garoto Mbappé, de 18 anos, um dos destaques da conquista da Liga Francesa pelo Monaco [veja abaixo].
Assim, um verdadeiro esquadrão foi montado, aproveitando o faro de artilheiro do uruguaio Cavani e a permanência de Di María.
A temporada só está começando, mas, em quatro jogos, Cavani já tem cinco gols, dois a mais que Neymar. A expectativa é para quando Mbappé estrear.
Somados os gols que os três marcaram na última temporada, chega-se a 95: 49 de Cavani, 26 de Mbappé e 20 de Neymar. Juntos, a expectativa é de muita bola na rede dos rivais. Apenas o trio MSN do Barcelona superou essa marca: com 111.
A primeira prova de fogo do PSG será contra o Bayern de Munique, do experiente trio Ribéry, Robben e Lewandowski, rival na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Mas muitos outros trios de dar medo virão pela frente. Como já é tradição, os principais são o do Barcelona, agora com Messi, Suárez e Dembélé, e o do bicho-papão Real Madrid, com Cristiano Ronaldo, Benzema e Bale.