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Escola municipal entregue em 2016 tem rachaduras

Emei foi inaugurada na gestão Haddad (PT). Rachaduras surgiram no início do ano, dizem pais

- (Regiane Soares)

A Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Jardim Gaivotas, no Grajaú (zona sul), inaugurada em julho de 2016 pelo então prefeito Fernando Haddad (PT), tem paredes com rachaduras e o piso cedendo, segundo pais de alunos. A escola atende crianças de 4 a 6 anos e tem cerca de 500 estudantes.

Os pais dos alunos dizem que as rachaduras começaram a aparecer neste ano e aumentaram no fim de agosto, quando houve vários dias de chuva na capital. Eles afirma que foi neste período que o piso da escola também começou a ceder.

Segundo os pais, as rachaduras estão nas paredes de salas de aula e do refeitório. Eles dizem também que perceberam que as rachaduras aumentaram porque buscam as crianças na porta da sala de aula, na saída. “A gente olha e vê que a rachadura está cada vez maior. Ficamos preocupado­s, pois pode acontecer uma tragédia”, disse a dona de casa Denise Tavares de Oliveira Alves, 33 anos, mãe de Renan, 5 anos.

A estoquista Roberta de Souza Ribeiro, 29 anos, mãe do aluno Pedro Henrique, 5 anos, disse que a escola não informa nem o motivo das rachaduras nem o que está sendo feito pela prefeitura, sob a gestão João Doria (PSDB). “Eles só falam que estão resolvendo e que um engenheiro já fez uma vistoria e disse que não tem perigo. Mas, por ser um prédio novo, não era para estar assim”, afirmou Roberta, que teme pelo filho. “Fico preocupada”, afirmou.

Calçada

Os pais também reclamam da calçada que ficou com a obra inacabada em frente à escola, que está localizada na estrada Canal do Cocaia. No local há apenas pedras, terra e areia, o que dificulta a passagem das crianças. “Quando está calor, é essa poeira, e quando chove, vira uma lama aqui na porta da escola”, afirmou o auxiliar de cozinha Alessandro José da Silva, 35 anos, pai de Pedro Henrique, 5 anos, que estuda na Emei.

 ?? Robson Ventura/Folhapress ?? A dona de casa Diana Batista, 32 anos, com as filhas Maria Eduarda (à frente), 5 anos, e Maria Clara, 9 anos, na Emei Jardim Gaivotas, no Grajaú (zona sul de São Paulo); ela teme pela segurança da caçula
Robson Ventura/Folhapress A dona de casa Diana Batista, 32 anos, com as filhas Maria Eduarda (à frente), 5 anos, e Maria Clara, 9 anos, na Emei Jardim Gaivotas, no Grajaú (zona sul de São Paulo); ela teme pela segurança da caçula

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