Agora

Brasil encara Colômbia de olho em Neymar!

- É jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

Brasil, meu Brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro, vou cantar-te nos meus versos... Alô, povão, agora é fé! O Brasil enfrenta a Colômbia, fora de casa, com a tranquilid­ade de quem tem a classifica­ção (como primeiro lugar!) garantida à Copa do Mundo da Rússia e, pois, pode usar um jogo de competição como apronto para o Mundial.

A verdade é que a seleção brasileira, que hoje não terá o zagueiro Miranda nem o lateral esquerdo Marcelo, está pronta, ou quase pronta, para a Copa do Mundo. Cerca de 90% do grupo de 23 jogadores é de domínio público, o esquema (4-1-4-1) está para lá de definido e até mesmo em relação aos 11 titulares há pouca coisa em jogo.

A questão agora é saber se a péssima atuação de Neymar contra o Equador, quando ele parecia o jogador mimado e egoísta da era Dunga, foi apenas uma má jornada fora da curva ou se a transação milionária para o Paris Saint-Ger- main mexeu com o jogador, que voltou a se achar o dono do mundo e a colocar os objetivos pessoais à frente dos da seleção.

Assim que assumiu, Tite organizou um time, do qual Neymar fez (e faz) parte, e o craque teve seu espaço, à esquerda da linha do meiocampo, como nos seus melhores momentos no Barça, e brilhou. Agora, se achar que o Brasil é o PSG, onde ele roda por todo o campo, como um peladeiro sem função tática, a situação ficará muito ruim. Não acredito, no entanto, que Tite, que é técnico, e bom, deixará a história se repetir. Até porque ficou claro, contra o Equador, que o Brasil não é dependente de Neymar. Tanto que venceu com a estrela sendo o pior jogador do time em campo.

Se o Brasil e Neymar jogarem o que podem, o hexacampeo­nato mundial na Rússia é possível!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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