Bruno Henrique dá cutucada em Levir
Conhecido pelo seu DNA ofensivo e escalado com três atacantes, o Santos mudou e tem hoje como destaque o seu sistema de marcação.
Neste Campeonato Brasileiro, o Peixe ostenta a segunda defesa menos vazada. Foram 14 gols sofridos em 22 rodadas. O Corinthians, rival de domingo, na Vila Belmiro, tem a melhor retaguarda, com 11 tentos sofridos.
Na linha ofensiva, os santistas andam penando para marcar. Eles anotaram 23 vezes e são, empatados com Ponte Preta, Vasco e Vitória, o quarto pior ataque da competição nacional.
Para complicar, o Peixe só conseguiu anotar dois gols nos últimos quatro confrontos. Antes, a equipe alvine- gra havia marcado apenas uma vez em três rodadas.
A explicação para essa escassez veio do atacante Bruno Henrique, que tem na ajuda à defesa uma de suas principais tarefas em campo. O artilheiro deu uma cornetada no estilo de jogo do técnico Levir Culpi.
“A gente da frente acaba fazendo o que o professor pede, acaba se doando para poder ajudar os companheiros de trás. E, às vezes, não conseguimos fazer os gols pelo fato de estarmos comprometidos com o que professor pede”, disse o atacante, enaltecendo o esforços dos companheiros.
“Os atacantes estão de parabéns, desempenhando um bom futebol, fazendo o que o professor pede, mesmo quando os gols não estão aparecendo. Temos que continuar nessa pegada. Estamos no caminho certo”, ponderou o camisa 27.
Artilheiro do Peixe na temporada, com 14 gols, Bruno Henrique ainda não marcou em um clássico.