Agora

Presente pra mamãe

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O clássico da Vila, no último domingo, me lembrou essa canção: “Avião sem asa. Fogueira sem brasa. Sou eu assim, sem você. Futebol sem bola. Piu-Piu sem Frajola. Sou eu assim, sem você. Por que é que tem que ser assim? Se o meu desejo não tem fim. Eu te quero a todo instante. Nem mil alto-falantes. Vão poder falar por mim. Amor sem beijinho. Buchecha sem Claudinho.” Romero sem Arana. A música, eternizada pela gaúcha Adriana Calcanhoto, poderia continuar nesta toada. Sim, Romero sem Arana! Romero não consegue o mesmo desempenho no Coringão sem a parceria com o Arana. O Arana é tão importante para Corinthian­s, quanto o Gabriel Jesus foi para o Palmeiras no ano passado. Sem ele, não apenas o setor defensivo que perde. Acabam as triangulaç­ões e o ataque mortal.

Outra coisa que chamou atenção no clássico foi a liberdade dada a Lucas Lima para jogar. Não bastasse isso, surpreende­u a facilidade como o Santos atacou pelo lado esquerdo. Quando todo mundo esperava o Peixe deitar e rolar no lado direito de seu ataque, em cima do improvisad­o Marciel, o que seu viu foi Bruno Henrique fazer a festa em cima de Fagner.

O lateral falhou a partida inteira. Isso não tira o mérito do jogador como o melhor lateral direito do Brasileirã­o. Contudo, a atuação na Vila mostrou que Fagner está longe de ser um lateral de seleção. Tite chamou Fagner tanto pelo carinho pelo jogador, mas também protegido pela imunidade que conseguiu com a campanha fantástica na Libertador­es. Mas isso o tempo dirá.Falando em tempo, quem ficou feliz mesmo foi minha mãe, a doce Dona Marly, santista roxa, que viu seu Peixe ganhar do rival em pleno aniversári­o de 81 anos!

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