Régua de degustação é um dos pedidos clássicos
Pomerode, vizinha de Blumenau, tem clima bucólico e faz jus ao apelido de “cidade mais alemã do Brasil” —não é raro ver gente conversando nesse idioma pelas ruas cercadas por casas de telhados pontiagudos e jardins bemcuidados. O município preserva mais de 200 construções em estilo enxaimel.
A cidade é também a terra natal de uma das principais cervejarias da região, a Schornstein, e das porcelanas Schmidt, que tem loja de fábrica (itens com pequenos defeitos têm desconto) e um museu próprio.
Aberta em 2006, a fábrica de bebidas nasceu pequena, ocupando uma edificação tombada que abrigava a casa de caldeiras das indústrias da família Weege. A grande chaminé, de 1940, continua ali. Hoje, o imóvel é endereço do bar de fábrica, onde a régua de degustação, com sete copos de 50 mililitros, custa R$ 20 e pode ser acompanhada da porção de linguiça na chapa e pão de cerveja (R$ 44).
As cervejas são servidas em uma sequência que vai das mais suaves para as mais en- corpadas e de sabor pronunciado —o ideal é seguir a ordem proposta para que nenhuma seja ofuscada.
No galpão ao lado, desde junho de 2016, funciona uma nova fábrica da Schornstein. Além de visitar a loja, é possível fazer um tour guiado pelos tanques (R$ 30 por pessoa). O passeio, agendado por telefone, é orientado por um sommelier, que também acompanha a degustação final.
Na cidade de Gaspar, com cerca de 66 mil habitantes, fica a Das Bier, cervejaria instalada em propriedade onde funciona um pesqueiro. De lá sai a tilápia, servida em cubos empanados (R$ 53 a porção). Há 11 cervejas, oferecidas na régua com oito chopes de 50 mililitros (R$ 12,50).