Agora

Estações da CPTM e do metrô têm escadas rolantes paradas

Nove equipament­os não funcionava­m em visita a 45 estações. No Brás, reportagem presenciou uma pane

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Armênia

Não tem escadas rolantes que dão acesso à plataforma

Jardim São Paulo

Não tem escadas rolantes que dão acesso à plataforma

Parada Inglesa

Não tem escadas rolantes que dão acesso à plataforma

Tucuruvi

Não tem escadas rolantes que dão acesso à plataforma

Vila Mariana

No sentido Jabaquara, no momento da visita, as duas escadas rolantes da plataforma estavam subindo. Quem quisesse descer tinha que optar pela escada comum

Conceição

Escadas rolantes funcionand­o. No sentido Jabaquara, no momento da visita, as duas escadas da plataforma estavam subindo. Quem quisesse descer tinha que optar pela escada comum

Escadas rolantes quebradas ou paradas é uma constante no cotidiano de passageiro­s do metrô e da CPTM. É o que constatou o Vigilante Agora , que percorreu na semana passada 45 estações das duas companhias, de responsabi­lidade da gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

A reportagem encontrou nove escadas rolantes paradas. Também faltavam equipament­os para ligar plataforma­s a catracas (veja quadro).

Uma das escadas rolantes, na estação Brás da CPTM, quebrou no momento em que o Agora passava pelo local, às 17h da última terçafeira. Cerca de 50 pessoas estavam subindo de escada.

“Acontece o tempo todo no Brás. As escadas, velhas. rangem e dá para sentir os trancos”, reclamou o auxiliar de limpeza Robson Cordeiro, 27.

Na mesma estação, mas na área do Metrô (linha 3-vermelha), três escadas estão paradas. Duas delas estão fechadas por um tapume, onde aviso faz alerta. “Não entendo esse aviso. Ele não explica nada. Acho que deveriam tomar outro tipo de medida para garantir a segurança dos passageiro­s, não desligar as escadas”, disse a estudante Mirella Lemos Carmosino, 19.

Outras duas estações da linha 3-vermelha também tinham escadas paradas. Na República, uma escada do acesso à plataforma sentido Palmeiras-Barra Funda não funcionava e não havia sinalizaçã­o para avisar passageiro­s sobre os reparos.

Na estação Sé (linha 1azul), uma escada rolante do embarque sentido Liberdade estava parada, também sem aviso de manutenção.

Parte das estações dessa linha, mais antigas, não têm escadas rolantes que dão acesso às plataforma­s, como Armênia, Parada Inglesa e Tucuruvi. “Nos horários de pico, elevadores não dão conta”, diz o aposentado César Terranova, que usa bengala.

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