Fãs dão adeus a Marcelo Rezende em SP
Corpo do jornalista foi sepultado após cortejo em carro aberto seguido por seus admiradores
O corpo do jornalista carioca Marcelo Rezende foi sepultado sob aplausos de amigos e familiares no cemitério de Congonhas (zona sul de SP), na tarde de ontem. Cerca de 800 pessoas participaram da cerimônia.
O apresentador da Record morreu anteontem, aos 65 anos, após lutar por quatro meses contra um câncer no pâncreas e no fígado.
O corpo de Rezende foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo. O velório contou com a participação de familiares, amigos, personalidades da televisão, autoridades e fãs. Durante o velório, a família do apresentador fez brinde em homenagem a Rezende, que era apreciador de vinhos. Alguns parentes estavam vestidos com roupas brancas.
Por volta das 15h30, o corpo foi levado em carro aberto para sepultamento. Aos gritos de “Marcelo, Marcelo”, uma multidão acompanhou o cortejo na saída da Assembleia. A pedido da família, a TV Record encerrou a transmissão ao vivo às 15h20.
Rezende estava internado desde a última quarta-feira, com quadro de pneumonia, no hospital Moriah em São Paulo. O jornalista deixa cinco filhos, duas netas e a namorada, Luciana Lacerda.
Nas redes sociais, colegas de trabalho e amigos lamentaram a morte do apresentador. Em seu programa, Faustão homenageou Rezende. Ele afirmou que o jornalista tinha um caráter grandioso, e que, ao se encontrar com ele, percebeu que o amigo estava sofrendo. “Rezende mostrava uma imagem agressiva, mas que no fundo não era nada daquilo. O Marcelo era uma figura doce, generosa...”, disse Faustão.
Rezende chegou à televi- são em 1987, como repórter e editor do “Globo Esporte”, na TV Globo. Nos anos 90, destacou-se como repórter investigativo. Tornou-se apresentador em 1999, no programa “Linha Direta”, que reconstituía crimes não solucionados. Na Record, comandou o “Cidade Alerta” em 2004 e entre 2012 e 2017.