Engenheira quer revisar aposentadoria
Ao olhar a memória de cálculo, segurada diz ter identificado um erro que pode ter reduzido o benefício
A engenheira Takako Fukada, 49 anos, pediu a aposentadoria por tempo de contribuição em dezembro de 2016 e conquistou o benefício em maio de 2017.
Ao analisar a memória de cálculo fornecida pelo INSS, a segurada acredita ter identificado alguns erros. “O INSS dizia que levaria em conta a média dos 80% maiores salários, o que não é verdade, pois constam salários mais baixos nesse cálculo”, explica a segurada. “Quando virei autônoma, passei seis anos contribuindo com o mínimo. Então, no cálculo eles usaram os carnês e algumas das maiores contribuições, mas valores altos ficaram fora.”
Takako Fukada diz que, além disso, o desconto do fator previdenciário foi muito alto, reduzindo significativamente o valor do seu benefício ante a média de seus salários. “Gostaria de saber se esse fator previdenciário será sempre o mesmo ou se o desconto irá diminuir ao longo do tempo.”
A segurada relata também que chegou a procurar o INSS para revisar sua aposentadoria, mas que foi desaconselhada. “Disseram que não faria grande diferença no cálculo, pois o fator previdenciário era tão alto que não alteraria significativamente o valor do benefício”, afirma Fukada.
O INSS informou, por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa em São Paulo, que a segurada pode apresentar um pedido de revisão na APS (Agência da Previdência Social) Centro, localizada na rua Xavier de Toledo, 290, na capital. De acordo com o órgão, é necessário agendar esse atendimento.