Ex-secretário diz que requisições seguem normas
Jilmar Tatto, que foi secretário de Transportes e presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) na gestão Fernando Haddad (PT) (2013 a 2016), diz que as requisições de equipamentos e de reformas em prédios públicos, relatados pela reportagem (são ao menos 12 casos durante a gestão), são comuns e obedecem a lei.
Segundo o ex-secretário petista, nenhum pedido de compensação de tráfego feito às empresas durante a gestão foi questionado pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) ou pela Promotoria.
Tatto argumenta que qualquer melhoria na infraestrutura de trabalho da companhia resulta em fluidez na cidade. Segundo ele, nem mesmo a reforma do sistema de refrigeração de prédio da CET, na região central da cidade, exigida em troca da liberação das obras do Hospital Santa Catarina, é um problema, já que “ar-condicionado não é luxo, é uma necessidade”.
O ex-secretário de Haddad diz ainda que a obtenção de aparelhos de celular provocou enorme economia à CET, que antes os alugava.
A gestão João Doria (PSDB) afirma que “cabe à administração passada justificar as decisões tomadas” e que a prática atual é pedir aos estabelecimentos “adequações viárias em locais próximos” ao polo gerador de tráfego.