Paulinho, Neymar, Borja e os mistérios da bola
Falador passa mal, rapaz, falador passa mal, falador passa mal, rapaz, falador passa mal... Alô, povão, agora é fé! O meio-campista Paulinho, que foi fundamental na virada do Barcelona sobre o Getafe e gastou a bola no passeio contra o Eibar, marcando gol nos últimos dois confrontos do líder 100% do Espanhol, está dando a resposta em campo à cornetagem prévia da desconfiada torcida catalã.
E, além do bom futebol, o ex-corinthiano, titular da seleção brasileira de Tite, tem uma vantagem extra: é impossível imaginar Paulinho dando chilique para ser o batedor oficial de faltas ou de pênaltis ou fazendo biquinho e pedindo para a diretoria vender um companheiro de time porque ele não fez a sua vontade.
O torcedor do Barça, que, em sua maioria, foi contrário à contratação do jogador, deve estar apagando as mensagens nas redes sociais. Do mesmo jeito que a minoria que comprou a 11 de Neymar (óbvio ululante que a 10 de Messi sempre foi a mais popular no Camp Nou e nas ruas de Barcelona) está escondendo a camisa ou tirando o nome....
Não me refiro ao futebol apresentado até agora, até porque ambos não jogaram rigorosamente nada com a camisa do Palmeiras, mas fica a dúvida: alguém, além do treinador Cuca, vê mais potencial em Deyverson do que em Borja? Eis o mistério da fé!
Por falar em mistério, será que o Fluminense, enfim, eliminará a LDU em algum mata-mata? Na história, os equatorianos já deram duas voltas olímpicas, uma na Libertadores e outra na Sul-Americana, em cima do Tricolor carioca. Hoje, em Quito, pela Sul-Americana, acho que a decisão vai para os pênaltis.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!